A prefeitura de Itapetinga segue implacável contra os ambulantes que sem alternativa de trabalho continuam vendendo seus produtos no centro da cidade. No início da semana passada o ambulante conhecido por Ariel foi abordado pela Guarda Municipal, colocado na viatura e teve seu carrinho apreendido e ambos foram conduzidos para o complexo policial.
“Eu não cometi nenhum crime, estava apenas passando com meu instrumento de trabalho e eles [guardas] me abordaram e pegaram meu carrinho. Só quero ganhar meu dinheiro dignamente, já que nesta cidade não tem emprego formal”, disse Ariel.
Na mesma semana o ambulante João de Deus, também teve seu carrinho apreendido pela Guarda e ficou sem os produtos e o seu instrumento de trabalho. Como a Guarda é subordinada ao Gabinete, a ordem é limpar o centro em cumprimento de uma lei que proíbe o cidadão de trabalhar, mesmo sendo na área informal. Lembrando que esse é o segundo carrinho de João do ‘milho’ que é apreendido pela prefeitura.
O que levou essas pessoas a se ingressarem na informalidade, foi justamente a falta de oportunidade de emprego. Aliás, geração de emprego e renda foram promessas de campanha de Rodrigo Hagge (MDB), que até agora não foram cumpridas.
Na manhã desta segunda-feira (16) outro vendedor ambulante teve o seu carrinho de verduras apreendido e também todos os legumes. A guarda Civil Municipal conduziu o trabalhador com carrinho até o complexo policial.
De acordo o prefeito, essa fiscalização é para obedecer o Código de Postura do Município. Só que o alcaide cobra uma fiscalização proibindo os trabalhadores de venderem suas hortaliças, mas esquece que ele [prefeito] não dá exemplo de respeito as leis.
Todos se lembram quando o prefeito mobilizou seu ‘esquadrão’ de defensores na câmara, para se livrar da denúncia de descumprimento da lei Orgânica do Município, por ficar 17 dias fora da cidade, sem comunicar o Legislativo. Situação que poderia leva-lo ao afastamento por 90 dias. Aqui o que Vale é a velha dinâmica: “faça o que eu falo, não faça o que eu faço”.
Por Wagner Ribeiro
Eu fui atendida. Na assistência social por Danielle . que atende. Uma vez. Mensal isso que é fora de lei
Lamentável.Desemprego em todo país e sobreviver hoje só milagres e milagres de Deus.
Ué no programa de rádio a hora da verdade os apresentadores disse que concordava que no centro não é local de vender verduras, frutas e sim na feira , agora mudou de ideia? Tem determinados vendedores ambulante que a anos estão nessa função , não é de agora por não ter oportunidade de emprego que foi trabalhar como ambulante .Código de postura do município foi de anos atrás, deve ser reformado , resta saber se não vão fazer confusão para refazer esse código.
porque insiste ,sabendo que não pode,se são ambulante tem que circular e não ficar fixo em um determinado canto no centro,verduras,frutas tem um ponto fixo que é as feiras ,na minha rua passa ambulante vendendo frutas,verduras porém ele não sai ficando fixo com um ponto no centro principalmente na alameda,ele roda em todas as ruas da cidade.