Sem concordar com resultado das eleições, apoiadores do presidente derrotado Jair Bolsonaro, fizeram protestos na manhã desta quarta-feira (2) em frente ao quartel do Tiro de Guerra 06023, em Itapetinga, pedindo intervenção militar no país, ato que é antidemocrático.
De acordo informação, o protesto também é em apoio aos supostos caminhoneiros que bloqueiam de forma irregular as estradas do Brasil, situação que vem provocando desabastecimento de alimentos, combustíveis, medicamentos, mortes e perdas na economia. Leia mais…
Vestidos de camisas da seleção brasileira, e empunhando bandeiras do Brasil, os inconformados com a derrota do atual presidente, também questionavam as urnas eletrônicas, que, de acordo comissão dos Estados Unidos, “as eleições brasileiras são exemplo a ser seguido por outros países”.
Em 2018, quando Jair Bolsonaro foi eleito, ele também foi alvo de protestos, apenas dois dias depois de sua eleição. O movimento ‘Ele não,‘ dos opositores convocou manifestações em pelo menos seis capitais – São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza e Recife – com o mote de “resistência” ao futuro governo, que tinha como um risco à democracia e à manutenção de direitos. Pautas que se confirmaram no decorrer do governo Bolsonaro.
Porém, em 2018 nenhum protesto anti-Bolsonaro fechou rodovias, diferente do que acontece agora com a derrota do atual mandatário do país.
Por Wagner Ribeiro