DECLARAÇÕES DE GILMAR SINALIZAM DERROTA DE MORO PARA LULA NO CASO TRÍPLEX

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As inúmeras críticas à atuação da Lava-Jato na sessão da última terça-feira, (10), na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) são um aperitivo do que vem pela frente contra Sergio Moro na Corte, segundo apurou a coluna Radar da Revista Veja.

Durante o julgamento que reconheceu o direito de acesso do ex-presidente Lula aos arquivos da operação Spoofing, o conteúdo das mensagens obtidas pelos hackers serviram de pano de fundo para os duros reparos à atuação do ex-ministro da Justiça.

O ministro Gilmar Mendes, que virou um dos principais críticos da Lava-Jato no Supremo, leu trechos das mensagens trocadas entre o procurador da República Dallagnol e Moro, e afirmou: “Agora já não é o julgamento de um caso. Nós fomos cúmplices. Tortura feita por esta gente bonita de Curitiba. Os fatos são tão graves que estão repercutindo mundo afora”. 

Menos enfáticas, mas no mesmo sentido, foram as manifestações do ministro Ricardo Lewandowski, que falou em “parceria indevida entre órgão julgador e acusação”. Até mesmo a ministra Cármen Lúcia, considerada uma defensora do trabalho da força-tarefa do STF, entrou no coro das críticas — o que pode dar um panorama da situação do ex-juiz no STF.

Moro, por exemplo, é alvo de um habeas corpus em que a defesa do ex-presidente Lula alega a suspeição do antigo titular da 10ª Vara da Justiça Federal de Curitiba para atuar nas ações penais relativas ao petista. O caso está parado justamente na Segunda Turma, por pedido de vista de Gilmar Mendes. 

Caso sua suspeição seja reconhecida, serão anulados todos os atos processuais praticados por ele contra Lula — a condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex de Guarujá e os demais processos a que responde o ex-presidente em Curitiba.

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