Continua sem resposta os questionamentos feito via documento pela vereadora Sibele Nery (PT) ao secretário de Infraestrutura, Gustavo David, sobre o contrato milionário para troca de lâmpadas de LED, em Itapetinga, no Médio Sudoeste. O contrato sem licitação, custou aos bolsos do cidadão itapetinguense a ‘bagatela’ de R$ 25 milhões.
Como o secretário não respondeu, e o gabinete do prefeito também não se posicionou, a parlamentar ingressou com documento junto ao Ministério Público.
Com a fortuna gasta com a troca das lâmpadas, daria para o município construir 5 escolas, cerca de 6 creches, e quase 500 casas populares, ou até mesmo um hospital. Poderia também pavimentar praticamente todos os bairros da cidade.
De acordo os vereadores de oposição, a população está pagando por um contrato altíssimo para ter iluminação por um período, pois o contrato é de locação e não de aquisição permanente.
O contrato celebrado entre a prefeitura e a RCX LOCAÇÕES E COMÉRCIO DE MATERIAIS ELÉTRICOS, situada no município Itabuna, tem o valor global de R$ 25.132.787,44 ( vinte e cinco milhões cento e trinta e dois mil setecentos e oitenta e sete reais quatro centavos). Até o momento a prefeitura não emitiu nem uma nota justificando o montante gasto para alugar lâmpadas de LED.
Lembrando que o município de São José, cidade sede da região metropolitana do Vale do Paraíba, gastou exatamente o mesmo valor que o município de Itapetinga, detalhe: a cidade de São José dos Campos tem uma população de 737 310 habitantes, quase 10 vezes mais que o nosso município. Itapetinga pode ser a cidade que paga pela troca de lâmpadas mais cara do Brasil.
O que chama a atenção da população, é o silêncio ensurdecedor de alguns vereadores. Informações nos bastidores da câmara dão conta que os palamentares estão proibidos de mencionarem o assunto “contrato de troca de lâmpadas”.
Por Wagner Ribeiro