Moradores continuam denunciando a prática IRREGULAR de descarte de lixo e todo tipo de entulho ás margens do Rio Catolé.
O Rio, que já sofre com a estiagem prolongada, assoreamento, esgoto e todo tipo de poluição, também fica à mercê do lixo que a população descarta, principalmente na localidade próximo a Industria Cidadã, na Av. César Borges.
Imagens enviadas por leitores do ‘Fala Livre’, mostram copos plásticos, garrafas de vidro, resto de madeira, pneus e embalagens diversas, que demoram vários anos para se decompor na natureza.
No ano passado um empresário da cidade foi flagrado pelos moradores do local dispensando material no local. A imagem repercutiu nas redes sociais, e o cidadão foi bastante criticado pela sua postura.
Diversos candidatos a prefeito já utilizaram a situação do rio para criticar gestores e colocaram como prioridades em suas plataformas de governos a tão sonhada revitalização do rio e nascentes, mas até hoje o nosso velho CATOLÉ continua sofrendo e os projetos engavetados. Infelizmente os políticos só se lembram do rio em momentos eleitoreiros.
O projeto é complexo, que deve envolver sociedade organizada, município e governo, mas se cada gestor que passou por essa terra, fizesse o básico, como: tratar os esgotos, drenar águas pluviais e realizar a destinação correta de rejeitos e resíduos, coibir a prática de descarte de rejeitos nas margens, melhoraria significativamente, e o nosso rio voltaria ter a possibilidade de correr vivo, útil e sadio.
Cabe às prefeituras a responsabilidade de elaborar um PMSB (Plano Municipal de Saneamento Básico) que, segundo a Lei do Saneamento, todas as cidades devem ter para que os serviços de água, esgoto, lixo e drenagem das águas de chuva sejam devidamente planejados.
Por Wagner Ribeiro