A falta de medicamento é uma realidade que tem afetado diversos pacientes em Itapetinga, no Médio Sudoeste. Literalmente a saúde da cidade está na UTI, e esse problema crônico vem se arrastando ao longo da gestão Rodrigo Hagge (MDB).
A dona de casa e mãe de um paciente que faz o uso do medicamento ‘RISPERIDONA’, relata que é a terceira vez que vai ao Posto Guilherme Dias e não consegue a medicação que é fundamental para o tratamento psicológico do filho, pois sem esse remédio o paciente não consegue dormir. “Ele precisa todo mês. Só quem passa sabe o desespero, tenho medo dele entrar em crise novamente”, disse o familiar.
De acordo os pacientes, faltam medicamentos em praticamente todos os PSFs. Na semana passada os usuários do posto da Ecosane relataram a nossa reportagem que as prateleiras da farmácia da unidade estavam vazias, e não tinha um comprimido para ‘dor de cabeça’. “A revolta é enorme” espero que seja resolvida a situação”, lamentou. Lembrando que a saúde é municipalizada e os recursos carimbados chegam religiosamente todo mês. Será incompetência ou falta de sensibilidade com a população?
Por Wagner Ribeiro