O Movimento Gay de Itapetinga – MOGI – realizou no domingo, dia 4, a 5ª Parada do Orgulho LGBTQIA+, que esse ano teve como tema “Nosso voto tem cor”. A concentração foi no Parque Poliesportivo da Lagoa e atrás de um trio elétrico, os simpatizantes do movimento seguiram até a Praça Dairy Valley. Uma banda de pagode animou o percurso no trio e ainda na Dairy Valley, três outros cantores se apresentaram: Muriel, Paulo Neto e Suzy A Top.
Cláudio Paiva, um dos organizadores do evento, disse que a intenção era não apenas proporcionar um momento festivo, “mas aproveitar para falar de nossos direitos e da luta contra a homofobia. A praça esteve extremamente lotada, e graças a Deus com a participação dos barraqueiros que também puderam usufruir do momento para comercializar e garantir uma outra fonte para alimentar suas famílias”.
As madrinhas do movimento gay em Itapetinga, Lívia e Aline, também se pronunciaram no trio elétrico, dizendo que lá estavam não apenas representando a letra L, “mas sim todos que estão celebrando o amor, a vida e o direito de ser quem queremos ser”.
Contaram que estavam juntas há quase 5 anos e que, como em todo relacionamento independente de orientação sexual, passaram por altos e baixos. “Mas a mensagem que queremos trazer aqui é a mensagem do amor”, disseram elas, completando: “Celebramos nossa união em 2020 e ano passado decidimos ir atrás de um direito que é constitucional que é a união civil. Casamos com o regime de comunhão universal de bens para que nos sejam conferidos todos os direitos de quem convive em sociedade. Nós temos direito de andar livremente, de viver em sociedade, de amar e de sermos o que quisermos ser. Muitos passam por não aceitação da família, passamos por isso também, mas o que todos precisam entender é que não precisamos de aceitação e sim de respeito”.
A Prefeitura de Itapetinga e a Pax Perfeição foram patrocinadoras do evento que contou com um grupo unido na organização da 5ª Parada do Orgulho de Ser LGBTQIAP+ de Itapetinga.
“Queremos agradecer a todos que nos incentivaram e apoiaram, destacando que mais uma vez a história foi feita e conseguimos com maestria transmitir nossa mensagem de igualdade, respeito e amor. Nossa luta contra a LGBTfobia, racismo e violência contra a mulher ou qualquer tipo de violência, ainda não acabou, mas conseguimos transmitir nossa mensagem e seguiremos lutando e resistindo”, finalizou o pedagogo e mobilizador social Cláudio Paiva.
Fonte/Ascom LGBTQIA+Itapetinga
