Nenhuma palavra fora do lugar. É bom demais ver o Brasil ocupando a cena internacional novamente.
Recebido como Chefe de Estado, o presidente foi direto ao assunto: temos muito que trabalhar e gerar desenvolvimento com a proteção e respeito ao meio ambiente. Um desafio para a nossa e para gerações futuras.
Nosso presidente também cobrou uma nova governança global na ONU e está repleto de razão. A ordem internacional não pode e não deve mais ser dominada pelos ricos do pós-guerra.
Lula foi certeiro, cirúrgico e pragmático. Combater a fome no Brasil e no mundo é seu principal objetivo e isso significa atrelar a questão climática a ajuda aos países pobres. O combate à fome, a desigualdade e a preservação do meio ambiente fazem parte da mesma pauta, resumiu brilhantemente.
Como solução, Lula propôs convocar as lideranças mundiais para mitigar a fome de cerca de 900 milhões de pessoas, oferecendo os campos cultivados do país para ajudar a combatê-la.
Também deixou claro que não veio apenas colaborar com a luta pela preservação do meio-ambiente no planeta, veio para liderar. E a razão é muito simples: a sobrevivência do planeta depende da Amazônia. E a Amazônia será prioridade de seu governo.
Ao fim do discurso, pediu que a COP 30 seja realizada no Brasil. Aonde? Na Amazônia. Nada mais do que justo, original e merecido.
Lula fez discurso de um verdadeiro estadista. Não é à toa, que é respeitado no mundo todo.
O Brasil voltou!
Marco Correia
