Na época de Fernando Henrique Cardoso, o FHC, o frango congelado virou símbolo do real. Com uma moeda de R$ 1 era possível comprar um quilo de carne branca.
No período do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, ambos do PT, o pleno emprego possibilitava ao do povo comprar a picanha. O corte bovino era o ícone da pujança petista, que ainda proporcionava a chance de os mais pobres viajarem de avião.
O mundo gira, a lusitana roda.
Não que é que o atual presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, transformaram o ovo de galinha como símbolo da “prosperidade” de seu governo?
Sim, o ovo de galinha.
De acordo com os produtores, cada brasileiro irá consumir até o final deste ano cerca de 230 ovos. É quase o dobro do que a gente consumia há dez anos.
Dentre os motivos do aumento do consumo do ovo está a recessão econômica e o desemprego. O alimento é uma rica fonte de proteína mais barata que a picanha dos tempos do PT ou do frango da era do PSDB.
Não estranhe o leitor que, em breve, o povo seja rebaixado para consumir pés de galinha.
Se o desemprego continuar na faixa dos 13 milhões e os precarizados na casa dos 40 milhões de trabalhadores, é bom ‘JÁ IR’ se acostumando até com sopa de pedras…